A sua posição geográfica privilegiada e a sua orografia montanhosa conferem à ilha da Madeira uma espantosa amenidade climática, com temperaturas médias muito suaves, que oscilam entre os 25° C no verão e os 17° C no inverno, aliadas a uma humidade moderada.
A ilha da Madeira foi descoberta pelos navegadores portugueses Tristão Vaz Teixeira, Bartolomeu Perestrelo e João Gonçalves Zarco em 1419, que apelidaram a ilha de ‘Madeira’ devido à abundância desta matéria-prima. Contudo, a Ilha da Madeira embora não marcada no cartograma já era conhecida por corsários que utilizavam a Ilha para abastecerem-se para darem continuidade as suas rotas comerciais.
Tendo sido notadas as potencialidades das ilhas, bem como a importância estratégica destas, iniciou-se, por volta de 1425, a colonização destas ilhas.
No início do seu povoamento foram introduzidas algumas culturas agrícolas como a cana-de-açúcar, que rapidamente conferiu à metrópole funchalense uma franca prosperidade económica. Este facto levou a que na segunda metade do século XV, a cidade do Funchal tenha tornado-se num porto de escala obrigatório para as rotas comerciais europeias.
Os séculos XVII e XVIII ficaram marcados pelo aparecimento de uma nova cultura que impulsionaria novamente a economia da Madeira: o vinho.
Ao longo dos séculos XIX e XX, a Madeira floresceu para o nascimento do sector turístico, tornando-se rapidamente numa referência obrigatória para a aristocracia europeia que aqui fixou residência temporária, atraída pelas qualidades terapêuticas naturais da ilha.
Os navegadores descobriram a ilha do Porto Santo em 1418, após uma tempestade ocorrida em alto-mar, sendo a embarcação foi afastada da sua rota, pela costa de África.
Depois de muitos dias à deriva pelo alto mar, avistaram uma pequena ilha a que chamaram de Porto Seguro, Porto Santo, pois a mesma salvou a tripulação de Zarco de um destino fatídico.
No século XV, a Madeira inicia o cultivo da cana-de-açúcar, importada da Sicília pelo Infante D. Henrique. Com a rápida expansão da indústria da cana sacarina, o Funchal torna-se um centro comercial de excelência, frequentado por comerciantes de várias nacionalidades, o que muda a sua dimensão financeira insular.
Nos séculos XVIII e XIX, a Madeira destacou-se pelas suas qualidades climatéricas e pelos seus efeitos terapêuticos, revelando-se, a partir da segunda metade do século XVIII, como estância para este fim, em função das então consideradas qualidades profiláticas do seu clima, na cura da tuberculose.
No século XIX, os visitantes da ilha resumiam-se a quatro grandes grupos distintos: doentes, viajantes, turistas e cientistas. A maioria dos visitantes pertencia à aristocracia endinheirada, pertencendo à lista aristocratas, príncipes, princesas e monarcas. Em 1976, a Madeira passou a ser uma Região Autónoma da República Portuguesa, ganhando assim poder legislativo. Este facto resulta da Revolução de 25 de Abril de 1974, que marcou o início de uma nova era.
Na primeira metade do século XX, as atenções concentram-se no transporte aéreo. A abertura ao mundo, por esta via, inicia-se através dos hidroaviões, que começaram a operar a 15 de Maio de 1949, com aparelhos da "Aquila Airways".
Desde então e com a entrada na União Europeia por parte de Portugal, a Região Autónoma da Madeira através do seu Governo Regional garantiu uma grande melhoria nas suas vias roteiras em torno de toda a Ilha, sendo que percursos que poderiam duram horas e mesmo dias, levam agora apenas alguns minutos! O mesmo acorre com o Aeroporto do Funchal localizado em Santa Cruz, que sofreu imensos progressos facilitando a aterragem de aviões de grande porte.